sexta-feira, 15 de julho de 2016

Visões transbordantes


Liturgia das flores
E velas no columbário
Alforriando fantasmas:
Visões transbordantes
Em minhas retinas dardejadas.
Das frestas procuro
A trilha dos poetas
Sem encontrá-la.
No caminho, elefantes.
Pelos telhados, felinos fazem amor.
Musas copresentes iniciam
neófitos ao encantamento.
O mote é a ambiguidade,
O locus sagrado, não alcançado,
Se perde no horizonte.
Ainda se ouve amiúde
O torvelinho algoz,
Fora do espaço e do tempo.
Batem aldravas — portas não se abrem.
Pombos em revoada.
No locutório da praça,
Políticos se verbalizam
Enquanto o brilho das estátuas
Se corrói.


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Fazenda Mãe d’água ou Cachoeira

A sede dessa fazenda construída num altiplano, próxima ao local onde existia uma estação ferroviária da Pedra Furada de Cima, lá permanece.
Sua arquitetura despojada era comum no meio rural, em meados do século XIX, na região.
Nela viveu Joaquim Caetano de Souza Lage, juntamente com sua mulher, Maria Raimunda de Souza e os filhos.
Joaquim era filho de Manuel Caetano de Souza e Tereza Maria da Costa Lage. Certamente, seu pai foi o primeiro proprietário da fazenda. Joaquim Caetano de Souza Lage faleceu em 29 de dezembro de 1935, aos 83 anos.
Para saber mais: Cartório do Segundo Ofício, Comarca de Nova Era, Livro de Notas nº 7. Folhas nº 17, verso a 18, verso. Translado de Escritura Pública de Permuta. Caixa nº 5, Anexo de processo nº 110. Arquivo do Fórum/Comarca de Nova Era.


Fazenda Mãe d'água                                                Queda d'água na estrada de acesso à fazenda